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11 de jan. de 2012

Hiragana e Katakana - como funcionam

A forma de se escrever algumas palavras em japonês é bastante peculiar. Algumas letras comuns do alfabeto romano (o que utilizamos) como “V” e “L” não existem nem no Hiragana ou no Katakana. Assim, é comum ouvir japoneses trocando o “V” pelo “B” e o “L” pelo “R” na hora de falar (ex.: a palavra em inglês “vilan”, que significa vilão, seria dita “biran” por um japonês.

As vogais A, I, U, E, O (nesta ordem) e a consoante N podem ser representadas por apenas um caractere, tanto em Hiragana como em Katakana. Os demais caracteres dos dois alfabetos são representados por duas ou mais letras juntas, formando sílabas.
Veja alguns exemplos dos dois alfabetos abaixo:
Hiragana:

Katakana:

Estas são sílabas básicas da escrita japonesa. Existem ainda outras variações de sílabas, como “CHI” e “KYO”, ou mesmo sílabas como “DA” e “JI”. Dois exemplos de transcrição em Hiragana, Katakana e Kanji:

Sonho (português) = Yume (japonês)
Hiragana:

Katakana:

Kanji:

Amigo (português) = Tomodachi (japonês)
Hiragana:

Katakana:

Kanji:

Outra curiosidade do alfabeto japonês é a inexistência de encontros de consoantes como “BR” e “TR”, por exemplo. Por ser escrita (e falada) silabicamente, esses encontros consonantais acabam sendo decompostos em sílabas com vogais. A palavra “Bra-sil”, por exemplo, em japonês, vira “Bu-ra-ji-ro”. Além da decomposição de “BR”, o “S” com som de “Z”, no caso, é substituído pelo “J”.
Complicado, né? Não é à toa que existem japoneses que morrem velhos sem conseguir ler por completo um simples jornal diário. Mas isso acontece porque, além de serem a maneira de se comunicar por escrito dos japoneses, os kanjis e caracteres são como uma forma de arte no Japão. Sua escrita é delicada e exige até mesmo uma ordem correta para se desenhar os “traços”. Tudo isso é mantido ainda hoje na terra do sol nascente, com o objetivo de preservar essa cultura milenar tão apreciada no mundo todo.

Fonte:brasilescola - Matéria escrita por Camila Mitye

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